Nós atraimos o que somos





'Como assim: eu atraio o que sou? E então, as pessoas desagradáveis que me aparecem à frente todos os dias, eu é que atraio? As situações difíceis que eu tenho de enfrentar, eu é que atraio?'

Sim! Cada um de nós tem a realidade que atrai! Cada um de nós atrai pessoas e situações, de acordo com o que emite, mesmo que não tenha consciência.

Somos energia, emitimos energia e recebemos energia de volta (e isto está bem explicado pela própria Ciência!).

Se eu sou energia, significa que tenho a capacidade de emitir e atrair energia de volta (seja em forma de pessoas, sentimentos, situações – a nível do Universo, tudo isto é simplesmente energia, embora nós atribuamos nomes diferentes).

Então se emito energia, recebo também de volta e se recebo de volta, só poderei receber algo que esteja de acordo com o que emiti. Certo? Caso contrario, isso viola as leis da física e da lei universal de atracção a que todos estamos sujeitos.

As pessoas que atraímos, são nada mais, nada menos que o nosso próprio reflexo. Muitas vezes não queremos admitir, mas tudo aquilo que somos, atrai pessoas e coisas semelhantes.

Se somos pessoas lamentosas, vamos atrair só pessoas que se lamentam. Se somos fofoqueiros, vamos ter sempre gente a fofocar sobre a nossa vida também. E se somos maldosos, teremos sempre que enfrentar gente maldosa e o mundo parecerá um lugar muito perigoso para viver.

Se somos pessoas tóxicas iremos convidar sempre gente que vai intoxicar a nossa vida. Se gostamos de fazer-nos de vítimas, iremos sempre ter alguém colado a nós, carente e a precisar de atenção.

Nunca repararam que pessoas fofoqueiras, maldosas, tóxicas e os mártires nunca estão felizes, nem satisfeitas? Pois, porque será? Porque, com a sua attitude e padrão emocional, atraem pessoas e situações que as impedem de ser felizes.

Notem que isto acontece, independentemente de estarmos ou não conscientes.

'Mas então se assim é, como posso parar de atrair o que não quero?'

A melhor forma é começar a prestar atenção ao que atraímos, para que possamos perceber o que estamos a emitir!
É como aprender com os nossos erros.

Se atraí alguém que me faz mal, é porque provavelmente eu também devo ter feito algo similar a outro alguém, ou pode ser que eu seja muito permissivo e deixe com que os outros façam comigo o que bem entendem.

Isto acontece muito em relacionamentos amorosos e familiares. Muita gente fala comigo a queixar-se ou do companheiro, ou da mãe, ou do pai.

'O meu companheiro não me respeita'. 'O meu companheiro não me dá atenção'. 'O meu companheiro é muito egoísta'. 'A minha mãe é emocionalmente manipuladora'. 'O meu pai é muito autoritário'.

Pois...

A questão é: será que nós nos respeitamos, como queremos ser respeitados? Será que damos atenção a nós próprios, como gostaríamos que outra pessoa desse? Será que ao fazermo-nos de vítimas, não estamos também a ser egoístas?

E será que também não somos manipuladores e autoritários como apelidamos os nossos pais? Ou será que não somos permissivos ao ponto de deixar que isto aconteça?

É importante avaliar em nós próprios, tudo aquilo que vemos nos outros.

Se o meu companheiro, ou os meus pais, ou os meus amigos e colegas, ou o meu chefe não me respeitam, será que o problema é mesmo deles? Ou será que eu é que não me respeito o suficiente e por isso acabo por permitir que os outros me abusem?

Esta situação pode ser uma oportunidade para começarmos a respeitar-nos e a amar-nos mais! Uma oportunidade para começarmos a impor limites nas nossas vidas e a respeitar os nossos próprios limites!

Uma oportunidade para olharmos para nós e vermos toda a beleza e potencial que temos.

Existe uma célebre frase que diz 'Os outros fazem connosco apenas o que permitimos que eles façam' e outra ainda que diz 'Nós aceitamos o amor que merecemos (atraímos)'.

Penso que isto é suficiente para cada um de nós reflectir sobre o que tem atraído para a sua vida e por quê!


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