Quando uma porta se obstina em ficar fechada...




É comum dizer-se que é preciso ver certas portas fecharem-se para reparar nas outras que se estão a abrir na nossa frente. Projectar a imagem de portas entreabertas estimula a acção de poder empurrá-las, tendo o cuidado de não forçar.

Irromper pela porta dentro, invadindo o espaço alheio, só poderá trazer agressividade.

A noção clara a ter é reparar que, à medida que se avança, elas vão se abrindo. Esta sincronização acontece, naturalmente, quando o objectivo é bem definido e a decisão firme. É então que o nosso caminho se desenrola. Naturalmente.

Quando, porventura, uma porta se obstina em ficar fechada, mesmo se era previsto atravessá-la, a atitude certa é considerá-la como indicação de uma nova orientação a aparecer brevemente.

Esta nova forma de ver, que mais parece a prática de uma visão diferente da vida, tem como vantagens demarcar o nosso caminho, tomando como referência o produto dos próprios esquemas de pensamento. A preparação do nosso presente e a melhoria da nossa qualidade de vida futura têm como base a expressão dos nossos desejos e aspirações.

Somos os construtores da nossa vida!

(este texto não segue as regras do novo acordo ortográfico)

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