O acto de criticar ou invejar




Quando exprimimos uma ideia ou um acontecimento, pela descrição feita, criamos imagens. Estas imagens, não raras vezes, associam-se a situações já vividas.

A interacção criada pela força das palavras funciona como um boomerang. Muito embora nos tenha sido ensinado que era feio criticar, que a inveja fazia parte dos sete pecados capitais, não nos explicaram, com clareza, que o acto de criticar ou invejar, teria efeito sobre nós próprios.

Com a atitude de crítica entramos numa vibração interior que nos faz desperdiçar o ânimo.

Sendo a crítica uma atitude altamente depreciativa, além de nos deixar mais fracos, sem energia física, vai fazer com que atraiamos pessoas amargas ou desiludidas. O contacto com tais pessoas desenvolve a mediocridade e o acanhamento de espírito. 

A atitude de revolta manifesta-se normalmente em forma de superioridade mas, na verdade, é apenas a fachada de um comportamento de inferioridade.

Quando revoltados, pomos a nossa própria força à disposição da pessoa ou da situação, participando no aumento das dificuldades.

É bom saber e relembrar que, quando criticamos, iremos, mais tarde ou mais cedo, encontrar-nos na situação que criticámos, para então entender o porquê do comportamento de quem foi criticado.

Vale a pena uma reflexão!

(este texto não segue as regras do novo acordo ortográfico)


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