Baraka, pura meditação
Quando algo vem ter contigo sem saberes como nem porquê, lá terá as suas razões… É o caso deste documentário não verbal, dirigido por Ron Frick, o terceiro da trilogia: Koyaanisqatsi, Chronos e Baraka. Inicialmente baptizado com o nome de uma palavra Sufi, traduzida como ‘sopro de vida’ ou ‘bênção’, Ron Fricke consegue com este filme oferecer-nos uma cinematográfica ‘meditação guiada’ (descrição dele). A objectiva de Fricke varia entre câmara lenta meditativa e desconcertante sobre a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, o templo Ryoan-Ji em Kyoto, Lago Natron na Tanzânia, queimando campos de petróleo no Kuwait, o precipício latente de um vulcão activo, uma movimentada estação de metro, celebrações tribais do Masai no Quénia, monges cantando no mosteiro Dip Tse Chok Ling... e assim por diante, através de localidades em todo o mundo. Filmado em 24 países e 6 continentes, ao longo de 14 meses, juntando filmagens de várias paisagens, igr...