Controlador? Eu?
Dizer que uma pessoa é controladora é quase uma ofensa. Parece que estamos nos referindo a alguém egoísta e manipulador que usa as pessoas para satisfazer os seus próprios interesses. Mas será que é só isso? Muitas vezes uma pessoa pode ser controladora e nem perceber. A atitude de controlar o outro pode aparecer ‘maquilhada’ por um interesse genuíno e sincero de gerar bem estar, evolução, ou aquilo que o controlador enxerga como o melhor caminho a ser seguido pela pessoa a ser controlada. Normalmente percebemos que a pessoa que é controlada sofre por não poder realizar o seu próprio caminho, à sua maneira, em seu tempo e de acordo com as suas decisões. Mas o controlador também sofre. Ele sofre por que almeja algo impossível. O outro jamais será exactamente como ele espera. E pior: quanto mais o outro cede para a realização do desejo do controlador, menor é a admiração e o respeito do controlador pelo controlado. Há também aqueles que gostam de ser controlados como se o p...